MÚSICAS - TEMÁTICA DESIGUALDADE EDIFERENÇA
·
Protesto
do Olodum
Banda Mel
Força
e pudor
Liberdade
ao povo do Pelô
Mãe
que é mãe no parto sente dor
E lá
vou eu
Ô,ô,ô!
Força
e pudor
Liberdade
ao povo do Pelô
Mãe
que é mãe no parto sente dor
E lá
vou eu
Declara
a nação
Pelourinho
contra a prostituição
Faz
protesto, manifestação
E lá
vou eu
Aids
se expandiu
E o
terror já domina o Brasil
Faz
denúncia Olodum, Pelourinho
E lá
vou eu
Brasil
liderança
Força
e elite na poluição
Em
destaque o terror Cubatão
E lá
vou eu
Ô,
ô, ô..!
Iô,
iô, iô, iô
Lá,
lá, lá, lá, lá
Iô,
iô, iô, iô
Lá,
lá, lá, lá, lá
Iô,
iô, iô, iô
Lá,
lá, lá, lá, lá
Iô,
iô, iô, iô
E lá
vou eu
Lá e
cá, Nordeste és cópia
Na
Bahia existe Etiópia
Pro
Nordeste o país vira as costas
E lá
vou eu
Moçambique
hei!!!
Por
minuto o homem vai morrer
Sem
ter pão, nem água pra beber
E lá
vou eu
Mas
somos capazes
O
nosso Deus a verdade nos traz
Monumento
da força e da paz
E lá
vou eu
Ô,ô,ô!
Iô,
iô, iô, iô
Lá,
lá, lá, lá, lá
Iô,
iô, iô, iô
Lá
lá, lá, lá, lá
Iô,
iô, iô, iô,
Lá,
lá, lá, lá, lá
Iô,
iô, iô, iô
E lá
vou eu
Atenção!
Banda Mel!
Vamos
saudar o nosso Brasil e salvar o pelourinho!
Vamos
nessa!
Desmond
Tutu
Contra
o apartheid na África do Sul
Vem
saudando o Nelson Mandela
O
Olodum
Ô,ô,ô..!
Iô,
iô, iô, iô
Lá,
lá, lá, lá, lá
Iô,
iô, iô, iô
Lá,
lá, lá, lá, lá
diz!
Iô,
iô, iô, iô
Lá,
lá, lá, lá lá
Ée!
Iô,
iô, iô, iô
E lá
vou eu
Banda
Mel!
Iô,
iô, iô, iô
Lá,
lá, lá, lá, lá
IÓ,
iô, iô, iô
Ée!
Lá,
lá, lá, lá, lá
bonito
Iô,
iô, iô, iô
Lá,
lá, lá, lá, lá
Iô,
iô, iô, iô
E lá
vou eu
Já
FUI
Síntese: A
música fala das diferenças regionais no Brasil.
O preconceito e as desigualdades. Muito pertinente ao se pensar nas
diferentes culturas existentes no Brasil e suas representações.
·
Tudo
Muda
(part. O Rappa)
O
que nós realmente precisamos
Nessa
vida?
As
vezes eu olho pra mim mesmo
E
sinto que não está certo
Pessoas
lá fora sem
Comida
à noite
E
nós dizemos que nos importamos, mas nós não nos importamos
Então
todos mentimos
E se
existisse mais do que isso
E um
dia nós
Nos
tornássemos o que nós fazemos
Não
o que falamos?
E
nós terminássemos
Nessa
merda toda em que eles estão
E os
papéis fossem invertidos
E
fosse diferente
E
nós fossemos aqueles
Sem
nada para comer
Nós
fossemos aqueles
Com
sangue nas nossas ruas
Nós
fossemos aqueles
Com
toda a descendência
E
eles fossem aqueles
Que
só assistem a TV
Nós
fossemos aqueles
Quebrados
e despedaçados
Com
nossas vidas nas costas
E
nossa esposa nos braços
E
eles fossem aqueles
Que
diziam "caramba, isso é tão triste"
Nós fossemos
Aqueles...
Nada
nunca mudará
É a
única coisa que eu sei
Que
nada nunca mudará
Olhando
por esse lado
Nada
nunca mudará
Nada
nunca mudará
Falcão:
Olhe
pros seus sonhos suas intenções
Abra
sua cabeça pra seus corações
Transformar
algumas centenas em milhões
Pois,
todos unidos somos então nações
Nem
se ele estiver no sonho e eu também
Imagino
quase é sempre o melhor pra alguém
Tipo
nessa vida não se descontrolar
Dormir
à noite com o assassino é melhor não se revoltar
Agora,
trouxa, olha pros seus pesadelos
E
ainda não ainda são seus piores medos
Há
mestiços, brancos e negros
Gringos,
negros, gringos e negros
Olha
que você é obrigado a votar
Sua
chance no Brasil é de alguém te conquistar
Oooh
De
alguém te conquistar
Nada
nunca mudará
Pelo
menos é assim que nós agimos
Como
se nada nunca mudasse
Como
se Deus nos desse cobertura
Como
se nada nunca mudasse
Estou
olhando por esse lado
E eu
posso ver que essa dor, sim
Só
vai crescer
Sonho
e intenções
Centenas
em milhões
Unidos
somos então nações
Milhões
Também
Melhor
pra alguém
Talvez
nós precisemos
De
mais calçados nos nossos pés
Talvez
nós precisemos
De
mais roupas e TV's
Talvez
nós precisemos
De
mais dinheiro e joias
Ou
talvez nós não sabemos
O
que precisamos
Talvez
nós precisemos
Querer
consertar tudo isso
Talvez
parar de falar
Talvez
começar a escutar
Talvez
nós precisemos
Olhar
para esse mundo
Menos
como um quadrado
E
mais como um círculo
Talvez,
apenas talvez
Deus
não seja injusto
Talvez
nós sejamos todos Seus filhos
E
ele esteja lá em cima
Talvez
ele nos ame
Por
todas as nossas raças
Talvez
ele nos odeie
Quando
somos tão racistas
Talvez
ele nos olhe
Quando
não nos importamos
E o
céu seja bem aqui
Mas
é o inferno do lado de lá
E
talvez os mansos
Herdarão
a Terra
Porque
isso já foi escrito antes
Então
tudo muda
E
nada permanece o mesmo
E
tudo muda
E se
você se sente envergonhado
Talvez
você devesse mudar isso
Antes
que seja tarde demais
Talvez
você devesse mudar isso
Meu
irmão, nós estamos empacados no portão
Tudo
muda, muda, muda...
Muda,
muda, muda...
Tudo
muda, muda, muda...
Tudo
muda
Síntese: A
letra da música é uma reflexão acerca de nossas reclamações cotidianas,
pequenas diante da imensidão de problemas vividos por pessoas menos
favorecidas. O artista convida a mudar nossas percepções olhando o mundo como
um todo e prestando mais atenção nas pessoas e suas situações.
·
Cidadão
Zé Ramalho
Composição: Lucio Barbosa
Tá vendo aquele edifício moço
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição
Eram quatro condução
Duas prá ir, duas prá voltar
Hoje depois dele pronto
Olho prá cima e fico tonto
Mas me vem um cidadão
E me diz desconfiado
"Tu tá aí admirado?
Ou tá querendo roubar?"
Meu domingo tá perdido
Vou prá casa entristecido
Dá vontade de beber
E prá aumentar meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio
Que eu ajudei a fazer...
Tá vendo aquele colégio moço
Eu também trabalhei lá
Lá eu quase me arrebento
Fiz a massa, pus cimento
Ajudei a rebocar
Minha filha inocente
Vem prá mim toda contente
"Pai vou me matricular"
Mas me diz um cidadão:
"Criança de pé no chão
Aqui não pode estudar"
Essa dor doeu mais forte
Por que é que eu deixei o norte
Eu me pus a me dizer
Lá a seca castigava
Mas o pouco que eu plantava
Tinha direito a comer...
Tá vendo aquela igreja moço
Onde o padre diz amém
Pus o sino e o badalo
Enchi minha mão de calo
Lá eu trabalhei também
Lá foi que valeu a pena
Tem quermesse, tem novena
E o padre me deixa entrar
Foi lá que Cristo me disse:
"Rapaz deixe de tolice
Não se deixe amedrontar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asa
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar"
Zé Ramalho
Composição: Lucio Barbosa
Tá vendo aquele edifício moço
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição
Eram quatro condução
Duas prá ir, duas prá voltar
Hoje depois dele pronto
Olho prá cima e fico tonto
Mas me vem um cidadão
E me diz desconfiado
"Tu tá aí admirado?
Ou tá querendo roubar?"
Meu domingo tá perdido
Vou prá casa entristecido
Dá vontade de beber
E prá aumentar meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio
Que eu ajudei a fazer...
Tá vendo aquele colégio moço
Eu também trabalhei lá
Lá eu quase me arrebento
Fiz a massa, pus cimento
Ajudei a rebocar
Minha filha inocente
Vem prá mim toda contente
"Pai vou me matricular"
Mas me diz um cidadão:
"Criança de pé no chão
Aqui não pode estudar"
Essa dor doeu mais forte
Por que é que eu deixei o norte
Eu me pus a me dizer
Lá a seca castigava
Mas o pouco que eu plantava
Tinha direito a comer...
Tá vendo aquela igreja moço
Onde o padre diz amém
Pus o sino e o badalo
Enchi minha mão de calo
Lá eu trabalhei também
Lá foi que valeu a pena
Tem quermesse, tem novena
E o padre me deixa entrar
Foi lá que Cristo me disse:
"Rapaz deixe de tolice
Não se deixe amedrontar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asa
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar"
Síntese: O
texto fala sobre desigualdade social, a diferença entre as classes, onde quem
constrói não é o mesmo que se beneficia da construção, pois este apenas vende
sua força de trabalho.
Um índio descerá de uma estrela colorida, brilhante
De uma estrela que virá numa velocidade estonteante
E pousará no coração do hemisfério sul
Na América, num claro instante
Depois de exterminada a última nação indígena
E o espírito dos pássaros das fontes de água límpida
Mais avançado que a mais avançada das mais avançadas das tecnologias
De uma estrela que virá numa velocidade estonteante
E pousará no coração do hemisfério sul
Na América, num claro instante
Depois de exterminada a última nação indígena
E o espírito dos pássaros das fontes de água límpida
Mais avançado que a mais avançada das mais avançadas das tecnologias
Virá
Impávido que nem Muhammad Ali
Virá que eu vi
Apaixonadamente como Peri
Virá que eu vi
Tranqüilo e infálivel como Bruce Lee
Virá que eu vi
O axé do afoxé Filhos de Gandhi
Virá
Impávido que nem Muhammad Ali
Virá que eu vi
Apaixonadamente como Peri
Virá que eu vi
Tranqüilo e infálivel como Bruce Lee
Virá que eu vi
O axé do afoxé Filhos de Gandhi
Virá
Um índio preservado em pleno corpo físico
Em todo sólido, todo gás e todo líquido
Em átomos, palavras, alma, cor
Em gesto, em cheiro, em sombra, em luz, em som magnífico
Num ponto equidistante entre o Atlântico e o Pacífico
Do objeto-sim resplandecente descerá o índio
E as coisas que eu sei que ele dirá, fará
Não sei dizer assim de um modo explícito
Em todo sólido, todo gás e todo líquido
Em átomos, palavras, alma, cor
Em gesto, em cheiro, em sombra, em luz, em som magnífico
Num ponto equidistante entre o Atlântico e o Pacífico
Do objeto-sim resplandecente descerá o índio
E as coisas que eu sei que ele dirá, fará
Não sei dizer assim de um modo explícito
Virá
Impávido que nem Muhammad Ali
Virá que eu vi
Apaixonadamente como Peri
Virá que eu vi
Tranqüilo e infálivel como Bruce Lee
Virá que eu vi
O axé do afoxé Filhos de Gandhi
Virá
Impávido que nem Muhammad Ali
Virá que eu vi
Apaixonadamente como Peri
Virá que eu vi
Tranqüilo e infálivel como Bruce Lee
Virá que eu vi
O axé do afoxé Filhos de Gandhi
Virá
E aquilo que nesse momento se revelará aos povos
Surpreenderá a todos não por ser exótico
Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto
Quando terá sido o óbvio.
Surpreenderá a todos não por ser exótico
Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto
Quando terá sido o óbvio.
Síntese: A
letra é uma apologia a alteridade, a uma visão de diferentes culturas que
deveriam ser englobadas.
· Two Naira Fifty Kobo - Caetano Veloso
No meu coração da mata
gritou. Pelé, Pelé
Faz força com o pé na África
O certo é ser gente linda e cantar, cantar, cantar
O certo é fazendo música
A força vem dessa pedra que canta Ita- poã
Fala tupi, fala iorubá
É lindo vê-lo bailando ele é tão pierrô, pierrô,
Ali no meio da rua, lá
Faz força com o pé na África
O certo é ser gente linda e cantar, cantar, cantar
O certo é fazendo música
A força vem dessa pedra que canta Ita- poã
Fala tupi, fala iorubá
É lindo vê-lo bailando ele é tão pierrô, pierrô,
Ali no meio da rua, lá
Oohh..
No meu coração da mata
gritou. Pelé, Pelé
Faz força com o pé na África
O certo é ser gente linda e cantar, cantar, cantar
O certo é fazendo música
A força vem dessa pedra que canta Ita- poã
Fala tupi, fala iorubá
É lindo vê-lo bailando ele é tão pierrô, pierrô,
Ali no meio da rua, lá
Faz força com o pé na África
O certo é ser gente linda e cantar, cantar, cantar
O certo é fazendo música
A força vem dessa pedra que canta Ita- poã
Fala tupi, fala iorubá
É lindo vê-lo bailando ele é tão pierrô, pierrô,
Ali no meio da rua, lá
Oohh..
Síntese:
O autor denuncia as
desigualdades por meio de versos de cantiga.
· Zumbi - Jorge Ben Jor
Angola Congo Benguela
Monjolo Cabinda Mina
Quiloa Rebolo
Aqui onde estão os homens
Há um grande leilão
Dizem que nele há
Um princesa à venda
Que veio junto com seus súditos
Acorrentados num carro de boi
Eu quero ver
Eu quero ver
Eu quero ver
Angola Congo Benguela
Monjolo Cabinda Mina
Quiloa Rebolo
Aqui onde estão os homens
Dum lado cana de açúcar
Do outro lado o cafezal
Ao centro senhores sentados
Vendo a colheita do algodão tão branco
Sendo colhidos por mãos negras
Eu quero ver
Eu quero ver
Eu quero ver
Quando Zumbi chegar
O que vai acontecer
Zumbi é senhor das guerras
È senhor das demandas
Quando Zumbi chega e Zumbi
É quem manda
Eu quero ver
Eu quero ver
Eu quero ver
Monjolo Cabinda Mina
Quiloa Rebolo
Aqui onde estão os homens
Há um grande leilão
Dizem que nele há
Um princesa à venda
Que veio junto com seus súditos
Acorrentados num carro de boi
Eu quero ver
Eu quero ver
Eu quero ver
Angola Congo Benguela
Monjolo Cabinda Mina
Quiloa Rebolo
Aqui onde estão os homens
Dum lado cana de açúcar
Do outro lado o cafezal
Ao centro senhores sentados
Vendo a colheita do algodão tão branco
Sendo colhidos por mãos negras
Eu quero ver
Eu quero ver
Eu quero ver
Quando Zumbi chegar
O que vai acontecer
Zumbi é senhor das guerras
È senhor das demandas
Quando Zumbi chega e Zumbi
É quem manda
Eu quero ver
Eu quero ver
Eu quero ver
Síntese:
Trada da escravidão
sofrida pelos negros. Da exploração e da fé na salvação por meio da luta.
· Leão do Norte - Lenine
Sou o coração do folclore
nordestino
Eu sou Mateus e Bastião do Boi Bumbá
Sou um boneco do Mestre Vitalino
Dançando uma ciranda em Itamaracá
Eu sou um verso de Carlos Pena Filho
Num frevo de Capiba
Ao som da orquestra armorial
Sou Capibaribe
Num livro de João Cabral
Eu sou Mateus e Bastião do Boi Bumbá
Sou um boneco do Mestre Vitalino
Dançando uma ciranda em Itamaracá
Eu sou um verso de Carlos Pena Filho
Num frevo de Capiba
Ao som da orquestra armorial
Sou Capibaribe
Num livro de João Cabral
Sou mamulengo de São Bento
do Una
Vindo num baque solto de um Maracatu
Eu sou um auto de Ariano Suassuna
No meio da Feira de Caruaru
Sou Frei Caneca do Pastoril do Faceta
Levando a flor da lira
Pra Nova Jerusalém
Sou Luis Gonzaga
Eu sou do mangue também
Vindo num baque solto de um Maracatu
Eu sou um auto de Ariano Suassuna
No meio da Feira de Caruaru
Sou Frei Caneca do Pastoril do Faceta
Levando a flor da lira
Pra Nova Jerusalém
Sou Luis Gonzaga
Eu sou do mangue também
Eu sou mameluco, sou de
Casa Forte
Sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte
Eu sou mameluco, sou de Casa Forte
Sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte
Sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte
Eu sou mameluco, sou de Casa Forte
Sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte
Sou Macambira de Joaquim
Cardoso
Banda de Pife no meio do Canavial
Na noite dos tambores silenciosos
Sou a calunga revelando o Carnaval
Sou a folia que desce lá de Olinda
O homem da meia-noite puxando esse cordão
Sou jangadeiro na festa de Jaboatão
Banda de Pife no meio do Canavial
Na noite dos tambores silenciosos
Sou a calunga revelando o Carnaval
Sou a folia que desce lá de Olinda
O homem da meia-noite puxando esse cordão
Sou jangadeiro na festa de Jaboatão
Eu sou mameluco, sou de
Casa Forte
Sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte
Eu sou mameluco, sou de Casa Forte
Sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte
Eu sou mameluco, sou de Casa Forte
Sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte
Eu sou mameluco, sou de Casa Forte
Sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte
Eu sou mameluco, sou de Casa Forte
Sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte
Eu sou mameluco, sou de Casa Forte
Sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte
Sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte
Eu sou mameluco, sou de Casa Forte
Sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte
Eu sou mameluco, sou de Casa Forte
Sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte
Eu sou mameluco, sou de Casa Forte
Sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte
Eu sou mameluco, sou de Casa Forte
Sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte
Eu sou mameluco, sou de Casa Forte
Sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte
Eu sou mameluco, sou de Casa Forte
Sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte
Eu sou mameluco, sou de Casa Forte
Sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte
Síntese:
A música fala do
homem nordestino, sua cultura e suas lutas.
· Ser Diferente É Normal - Lenine
Todo mundo tem seu jeito
singular
De ser feliz,de viver e enxergar
Se os olhos são maiores ou são orientais
E daí, que diferença faz?
De ser feliz,de viver e enxergar
Se os olhos são maiores ou são orientais
E daí, que diferença faz?
Todo mundo tem que ser
especial
Em oportunidades,em direitos, coisa e tal
Seja branco, preto, verde, azul ou lilás
E daí, que diferença faz?
Em oportunidades,em direitos, coisa e tal
Seja branco, preto, verde, azul ou lilás
E daí, que diferença faz?
Já pensou, tudo sempre
igual
Ser mais do mesmo o tempo todo não é tão legal
Já pensou, tudo sempre tão igual?
Tá na hora de ir em frente:
Ser diferente é normal!
Ser diferente é normal!
Ser diferente é normal!
Ser mais do mesmo o tempo todo não é tão legal
Já pensou, tudo sempre tão igual?
Tá na hora de ir em frente:
Ser diferente é normal!
Ser diferente é normal!
Ser diferente é normal!
Todo mundo tem seu jeito
singular
De crescer, aparecer e se manifestar
Se o peso na balança é de uns quilinhos a mais
E daí, que diferença faz?
De crescer, aparecer e se manifestar
Se o peso na balança é de uns quilinhos a mais
E daí, que diferença faz?
Todo mundo tem que ser
especial
Em seu sorriso, sua fé e no seu visual
Se curte tatuagens ou pinturas naturais
E daí, que diferença faz?
Em seu sorriso, sua fé e no seu visual
Se curte tatuagens ou pinturas naturais
E daí, que diferença faz?
Já pensou, tudo sempre
igual?
Ser mais do mesmo o tempo todo não é tão legal
Já pensou, tudo sempre igual?
Tá na hora de ir em frente:
Ser diferente é normal
Sha-na-na }12x
Ser mais do mesmo o tempo todo não é tão legal
Já pensou, tudo sempre igual?
Tá na hora de ir em frente:
Ser diferente é normal
Sha-na-na }12x
Síntese:
O autor trata das
diferenças como naturais e necessárias. Tratando com normalidade as diferenças
existentes entre os seres humanos.
· Tubi Tupy - Lenine
Eu sou feito de restos de
estrelas
Como o corvo, o carvalho e o carvão
As sementes nasceram das cinzas
De uma delas depois da explosão
Sou o índio da estrela veloz e brilhante
O que é forte como o jabuti
O de antes de agora em diante
E o distante galáxias daqui
Como o corvo, o carvalho e o carvão
As sementes nasceram das cinzas
De uma delas depois da explosão
Sou o índio da estrela veloz e brilhante
O que é forte como o jabuti
O de antes de agora em diante
E o distante galáxias daqui
Canibal tropical, qual o
pau
Que dá nome à nação, renasci
Natural, analógico e digital
Libertado astronauta tupi
Eu sou feito do resto de estrelas
Daquelas primeiras, depois da explosão,
Sou semente nascendo das cinzas
Sou o corvo, o carvalho, o carvão
Que dá nome à nação, renasci
Natural, analógico e digital
Libertado astronauta tupi
Eu sou feito do resto de estrelas
Daquelas primeiras, depois da explosão,
Sou semente nascendo das cinzas
Sou o corvo, o carvalho, o carvão
O meu nome é Tupy
Gaykuru
Meu nome é Peri
De Ceci
Eu sou neto de Caramuru
Sou Galdino, Juruna e Raoni
Gaykuru
Meu nome é Peri
De Ceci
Eu sou neto de Caramuru
Sou Galdino, Juruna e Raoni
E no Cosmos de onde eu vim
Com a imagem do caos
Me projeto futuro sem fim
Pelo espaço num tour sideral
Minhas roupas estampam em cores
A beleza do caos atual
As misérias e mil esplendores
Do planeta de Neanderthal
Com a imagem do caos
Me projeto futuro sem fim
Pelo espaço num tour sideral
Minhas roupas estampam em cores
A beleza do caos atual
As misérias e mil esplendores
Do planeta de Neanderthal
Síntese:
A letra trata das
multi culturas advindas do povo indígena, do não reconhecimento dessa etnia e
da exploração que o povo indigena sofreu e ainda sofre sem visibilidade.
· Diferenças (Tabu Brasil) - Criolo
"Quem vê de longe pode
não gostar
Não entender e até censurar
Quem tá de perto diz que apenas é
Cultura, crença, tradição e fé"
Não entender e até censurar
Quem tá de perto diz que apenas é
Cultura, crença, tradição e fé"
A gente vê, a gente ouve, a
gente quer
Mas será que a gente sabe como é?
Quem vê de longe pode não gostar
Não entender e até censurar
Quem tá de perto diz que apenas é
Cultura, crença, tradição e fé
Mas será que a gente sabe como é?
Quem vê de longe pode não gostar
Não entender e até censurar
Quem tá de perto diz que apenas é
Cultura, crença, tradição e fé
Terra de avião é céu
Piso de jangada é mar
Livre pra poder chegar
Na curva do vento
Recorte no tempo
Os extremos vão se encontrar
Viver pra poder contar
Piso de jangada é mar
Livre pra poder chegar
Na curva do vento
Recorte no tempo
Os extremos vão se encontrar
Viver pra poder contar
A gente vê, a gente ouve, a
gente quer
Mas será que a gente sabe como é?
Na rosa o olho visitar
Pétalas e espinhos no mesmo lugar
Pétalas e espinhos no mesmo lugar
Mas será que a gente sabe como é?
Na rosa o olho visitar
Pétalas e espinhos no mesmo lugar
Pétalas e espinhos no mesmo lugar
Síntese:
O texto fala das
diferentes expressões artísticas culturais, passando de um estranhamento a uma
aceitação diferente.
· Ilê! Pérola Negra (O Canto do Negro) - Daniela Mercury
O canto do negro
Veio lá do alto
É belo como a íris dos olhos de Deus, de Deus
E no repique, no batuque
No choque no aço
Eu quero penetrar
No laço afro que é meu, e seu
Vem cantar meu povo
Vem cantar você
Bate os pés no chão moçada
E diz que é do Ilê Ayê
Lá vem a negrada que faz
O astral da avenida
Mas que coisa bonita
Quando ela passa me faz chorar
Tu és o mais belo dos belos
Traz paz e riqueza
Tens o brilho tão forte
Por isso te chamo de Pérola Negra
Ê, Pérola Negra
Pérola Negra Ilê Ayê
Minha Pérola Negra
Lá vem a negrada que faz
O astral da avenida
Mas que coisa mais linda
Quando ela passa me faz chorar
Tu és o mais belo dos belos
Traz paz e riqueza
Tens o brilho tão forte
Por isso te chamo de Pérola Negra
Com sutileza
Cantando e encantando a nação
Batendo bem forte em cada coração
Fazendo subir a minha adrenalina
Como dizia Buziga
Edimin
Emife Nagô Dilê
Edimin
Emife Nagô Dilê
Ê, Pérola Negra
Pérola Negra, Ilê Ayê
Minha Pérola Negra
Veio lá do alto
É belo como a íris dos olhos de Deus, de Deus
E no repique, no batuque
No choque no aço
Eu quero penetrar
No laço afro que é meu, e seu
Vem cantar meu povo
Vem cantar você
Bate os pés no chão moçada
E diz que é do Ilê Ayê
Lá vem a negrada que faz
O astral da avenida
Mas que coisa bonita
Quando ela passa me faz chorar
Tu és o mais belo dos belos
Traz paz e riqueza
Tens o brilho tão forte
Por isso te chamo de Pérola Negra
Ê, Pérola Negra
Pérola Negra Ilê Ayê
Minha Pérola Negra
Lá vem a negrada que faz
O astral da avenida
Mas que coisa mais linda
Quando ela passa me faz chorar
Tu és o mais belo dos belos
Traz paz e riqueza
Tens o brilho tão forte
Por isso te chamo de Pérola Negra
Com sutileza
Cantando e encantando a nação
Batendo bem forte em cada coração
Fazendo subir a minha adrenalina
Como dizia Buziga
Edimin
Emife Nagô Dilê
Edimin
Emife Nagô Dilê
Ê, Pérola Negra
Pérola Negra, Ilê Ayê
Minha Pérola Negra
Síntese: A beleza negra. Sua singularidade e
realeza.
Metrópole
Legião Urbana
"É sangue mesmo, não é
mertiolate"
E todos querem ver
E comentar a novidade.
"É tão emocionante um acidente de
verdade"
Estão todos satisfeitos
Com o sucesso do desastre:
Vai passar na televisão
"Por gentileza, aguarde um
momento.
Sem carteirinha não tem atendimento -
Carteira de trabalho assinada, sim
senhor.
Olha o tumulto: façam fila por favor.
Todos com a documentação.
Quem não tem senha não tem lugar
marcado.
Eu sinto muito mas já passa do
horário.
Entendo seu problema mas não posso
resolver:
É contra o regulamento, está bem aqui,
pode ver.
Ordens são ordens.
Em todo caso já temos sua ficha.
Só falta o recibo comprovando
residência.
Pra limpar todo esse sangue, chamei a
faxineira -
E agora eu já vou indo senão perco a
novela
E eu não quero ficar na mão
Síntese: Critica ao descaso que a população
sofre, com educação, saúde, infraestrutura. A burocracia imposta pelos
governantes para alienar e controlar a população.
3ª Do Plural
Engenheiros do Hawaii
Corrida pra vender cigarro
Cigarro pra vender remédio
Remédio pra curar a tosse
Tossir, cuspir, jogar pra fora
Corrida pra vender os carros
Pneu, cerveja e gasolina
Cabeça pra usar boné
E professar a fé de quem patrocina
Eles querem te vender
Eles querem te comprar
Querem te matar (de rir)
Querem te fazer chorar
Quem são eles?
Quem eles pensam que são?
Quem são eles?
Quem eles pensam que são?
Quem são eles?
Quem eles pensam que são?
Quem são eles?
Quem eles pensam que são?
Corrida contra o relógio
Silicone contra a gravidade
Dedo no gatilho, velocidade
Quem mente antes diz a verdade
Satisfação garantida
Obsolescência programada
Eles ganham a corrida
Antes mesmo da largada
Eles querem te vender
Eles querem te comprar
Querem te matar (a sede)
Eles querem te sedar
Quem são eles?
Quem eles pensam que são?
Quem são eles?
Quem eles pensam que são?
Quem são eles?
Quem eles pensam que são?
Quem são eles?
Quem eles pensam que são?
Vender, comprar, vendar os olhos
Jogar a rede... contra a parede
Querem te deixar com sede
Não querem te deixar pensar
Quem são eles?
Quem eles pensam que são?
Quem são eles?
Quem eles pensam que são?
Quem são eles?
Síntese: Critica
ao consumismo e ao sistema. A imposição que sofremos por parte da mídia e do
sistema que nos aliena, nos fazendo seguir o fluxo.
Rosa de Hiroshima
Ney Matogrosso
Pensem
nas crianças
Mudas
telepáticas
Pensem
nas meninas
Cegas
inexatas
Pensem
nas mulheres
Rotas
alteradas
Pensem
nas feridas
Como
rosas cálidas
Mas,
oh, não se esqueçam
Da
rosa da rosa
Da
rosa de Hiroshima
A
rosa hereditária
A
rosa radioativa
Estúpida
e inválida
A
rosa com cirrose
A anti-rosa
atômica
Sem
cor sem perfume
Sem
rosa sem nada
Síntese: A
letra faz menção ao episodio trágico na cidade de Hiroshima, atacada com uma
bomba atômica, que matou milhares de pessoas e deixou outros milhares em
situações sub-humanas. O autor faz um apelo
as pessoas que sofreram perdas e danos irreparáveis por falta de humanidade e
interesses particulares.
Construção
Chico Buarque
Amou daquela vez como se
fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público
Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contramão atrapalhando o sábado
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público
Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contramão atrapalhando o sábado
Síntese: O
autor narra a trajetória de um trabalhador, que vive em função de seu trabalho
mesmo com pouca recompensa. Traça a historia de muitos desses trabalhadores que
vivem sem sentir a vida passar, servindo e dependendo de uma classe mais
favorecida. Muitas vezes esquecido e condenado a própria sorte, morre sem
deixar rastros a não ser seu trabalho árduo.
Ideologia
Cazuza
Meu
partido
É um
coração partido
E as
ilusões
Estão
todas perdidas
Os
meus sonhos
Foram
todos vendidos
Tão
barato que eu nem acredito
Ah! Eu
nem acredito
Que
aquele garoto
Que
ia mudar o mundo
Mudar
o mundo
Frequenta
agora
As
festas do "Grand Monde"
Meus
heróis
Morreram
de overdose
Meus
inimigos
Estão
no poder
Ideologia!
Eu
quero uma pra viver
Ideologia!
Eu
quero uma pra viver
O
meu prazer
Agora
é risco de vida
Meu
sex and drugs
Não
tem nenhum rock 'n' roll
Eu
vou pagar
A
conta do analista
Pra
nunca mais
Ter
que saber
Quem
eu sou
Ah!
Saber quem eu sou
Pois
aquele garoto
Que
ia mudar o mundo
Mudar
o mundo
Agora
assiste a tudo
Em
cima do muro
Em
cima do muro!
Meus
heróis
Morreram
de overdose
Meus
inimigos
Estão
no poder
Ideologia!
Eu
quero uma pra viver
Ideologia!
Pra
viver
Pois
aquele garoto
Que
ia mudar o mundo
Mudar
o mundo
Agora
assiste a tudo
Em
cima do muro
Em
cima do muro
Meus
heróis
Morreram
de overdose
Meus
inimigos
Estão
no poder
Ideologia!
Eu
quero uma pra viver
Ideologia!
Eu
quero uma pra viver
Ideologia!
Pra
viver
Ideologia!
Eu
quero uma pra viver
Síntese:
O autor nos provoca a aderir uma causa, lutar por um movimento. Faz uma critica
aos gestores da sociedade e nos orienta a uma necessidade de mudança e de
posicionamento.
Alma Não Tem Cor
Zeca Baleiro
Alma
não tem cor
Porque
eu sou branco?
Alma
não tem cor
Porque
eu sou preto?
Branquinho,
neguinho
Branco,
negão
Percebam
que a alma não tem cor
Ela
é colorida, sim
Ela
é multicolor
Percebam
que a alma não tem uma só cor
Ela
é colorida, sim
Ela
é multicolor
Azul,
amarelo
Verde,
verdinho, marrom
Você
conhece tudo
Você
conhece o reggae
Você
conhece tudo
Você
só não se conhece
Branquinho,neguinho
Branco,
negão
Azul,
amarelo
Verde,
verdinho, marrom
Síntese: Reflexão
sobre o preconceito, a descontrução de velhos paradigmas e necessidade de se
enxergar além da estampa que nos cobre a alma, pois afinal somos todos iguais.
Autoras: Autoras: Patrícia Aparecida de Almeida e Natacha Andrade Barboza - PUC CAMPINAS
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