domingo, 22 de maio de 2016

Emprego e Desemprego



Texto 3:

Emprego e Desemprego

Graziele Maria Freire
Texto didático a partir da adaptação do texto: “Emprego e Desemprego”, encontrado em: MAZZEU, Francisco José de Carvalho; DEMARCO, Diogo Joel (Coordenação do Projeto). Emprego e Trabalho. – São Paulo: Unitrabalho- Fundação Interuniversitária de Estudos e Pesquisa sobre Trabalho, 2007. (Coleção Caderno EJA).

Emprego: é a função e a condição das pessoas que trabalham, em caráter geral temporário ou permanente, em qualquer tipo de atividade econômica.
 Desemprego: entende- se a condição ou a situação das pessoas excluídas na faixa das “idades ativas” (em geral, entre 14 e 65 anos), que estejam, por determinado prazo, sem realizar trabalhos em qualquer tipo de atividade econômica.

Desemprego na América Latina
O potencial de mão-de-obra no continente latino-americano está longe de seu pleno aproveitamento. Na economia agropecuária há um desemprego disfarçado, difícil de calcular em termos estatísticos. Como nessa região do mundo coexistem formas de exploração da terra em regime semifeudal e pré-capitalista, ocorre também o subemprego rural, decorrente da concentração da propriedade da terra. Calcula-se de 25% a 30% o potencial de trabalho perdido por meio do desemprego e do subemprego. A taxa de crescimento demográfico, bastante alta nos países menos desenvolvidos, não é a principal causa de subutilização da força de trabalho. O problema se deve basicamente aos graves desequilíbrios e inadequações nos sistemas econômicos e sociais, entre eles a má distribuição de renda.

Desemprego no Brasil
O Brasil tem 7,6% milhões de desempregados, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio de 1999 (PNAD-1999). Ele fica em terceiro lugar em número de desempregados no mundo. Acima dele está a Índia, com quase 40 milhões, e a Rússia, com 9,1 milhões, segundo cálculos feitos pelo economista Márcio Pochmann, da Unicamp. Em agosto de 2000, a taxa média de desemprego foi de 7,15%. Esse cálculo é feito pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE nas seis principais metrópoles do país (São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador e Recife) e serve como indicativo da taxa global do Brasil. Esse problema se agrava ao longo da década de 1990. A taxa de desemprego, que era de 4,03% em agosto de 1991, chega a 7, 80% em agosto de 1998. Nos primeiros oito meses de 2000, a taxa é em média de 7,65%. O fator que mais contribui para o aumento do desemprego é o baixo ritmo de crescimento econômico do país. No período 1991-1999, a taxa média anual de incremento do PIB (Produto Interno Bruto) é de apenas 2,5%. Com isso, menos oportunidades de emprego são criadas. As crises externas, como o ataque especulativo na Ásia, em 1997, e a moratória da Federação Russa, em 1998, também contribuem para o crescimento lento da economia brasileira. 

Ø  Texto aponta as dificuldades encontradas no sistema capitalista, que por definição não pode empregar a todos, o desemprego então é algo necessário ao sistema, uma vez que, deve formar o chamado exército de reserva que entre outras coisas cumpre o papel de permitir que haja mais trabalhadores que trabalho; este último passa a ditar suas próprias leis enfraquecendo os direitos trabalhistas – tal como o projeto de lei da Terceirização.


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