A usina siderúrgica
(CSN), financiada pelo Export-Import Bank, dos EUA, e com investimentos do
governo brasileiro
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A industrialização no Brasil foi historicamente tardia ou
retardatária. Enquanto na Europa se desenvolvia a Primeira Revolução
Industrial, o Brasil vivia sob o regime de economia colonial. A metrópole
portuguesa proibia o desenvolvimento da manufatura e da indústria,
especialmente por dois motivos: os produtos iriam concorrer com o comércio do
reino e a colônia poderia se tornar independente, o que não interessava à
metrópole. Dessa forma o Brasil chegou
ao fim do século XIX sem completar sua primeira Revolução Industrial, que só
ocorreu em 1930, cem anos depois da que ocorreu na Inglaterra.
Fatores da Industrialização no Brasil: a exportação de
café gerou lucros que permitiram o investimento na indústria; os imigrantes
estrangeiros traziam consigo as técnicas de fabricação de diversos produtos; a
formação de uma classe média urbana consumidora, estimulou a criação de
indústrias; a dificuldade de importação de produtos industrializados durante a
Primeira Guerra Mundial (1914-1918) estimulou a indústria.
O primeiro governo de Getúlio Vargas (1930-1945) foi
decisivo para a industrialização brasileira. Conseguiu tecnologia e
financiamento dos Estados Unidos para a construção da Companhia Siderúrgica
Nacional (CSN), em Volta Redonda, Rio de Janeiro, que só começou a produzir em
1947. Outras usinas foram implantadas posteriormente abrindo novos caminhos
para a industrialização. A passagem de uma
sociedade operária para uma urbano industrial, mudou a paisagem de algumas
cidades brasileiras, principalmente de São Paulo e Rio de Janeiro.
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