Linha de produção do Fusca nos Anos 70
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De
1930 a 1955 se desenvolveu setores da indústrias de bens de consumo não
duráveis (calçados, roupas, alimentos etc.) e duráveis (móveis, automóveis,
etc.). De 1956 a 1980 ocorreu a implantação de setores mais diversificados de
bens intermediários (autopeças para montadoras). Durante o governo de Juscelino
Kubitschek (1956 -1960) o desenvolvimento industrial brasileiro ganhou novos
rumos. JK abriu a economia para o capital internacional, atraindo indústrias
multinacionais. Foi neste período que ocorreu a instalação de montadoras de
veículos internacionais (Ford, General Motors, Volkswagen e Willys) em
território brasileiro.
Ao
inaugurar a unidade da fábrica da Volkswagen do Brasil em São
Bernardo do Campo (SP), em 1959, o então presidente Juscelino Kubitscheck
anunciou o nascimento de um Brasil moderno e industrializado.
Enfim,
a partir de 1930, com a industrialização, o Brasil passou a fazer uso da mão de
obra nacional e categorias assalariadas como médicos, engenheiro e arquitetos
passou a existir. No entanto, as cicatrizes ficaram. Ao trabalhador urbano foi
feito a CLT e, através dos sindicatos estes trabalhadores sempre tiveram meios
de reivindicar seus direitos. Por outro lado, a industrialização do Brasil
aconteceu sem a companhia da reforma agrária. Assim, a partir de 1950, essa mão
de obra expropriada do campo começou a enfrentar dificuldades para ser
absorvida e isso tem gerado miséria tanto no campo quanto nas cidades.
O
patriarcalismo, a elite fundiária atuando no cenário político, trabalhadores se
submetendo à trabalhos análogos ao da escravidão, a existência de grandes
latifúndios, o difícil acesso à terra, são ainda fatores que permeiam a
realidade brasileira no século XXI.
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